quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

De novo o amor volta a ser poema





De novo o amor volta a ser poema
é teu nome de esperança que desperta
as brisas da primavera
É teu fogo mulher que incendeia
os rios de sangue que circulam
nas teias veias do meu corpo
De novo ressuscitas a palavra
da poeira e do asco
que me contaminam
e posso mais uma vez
ser canteiro de flores
e sorriso de crianças
flor silvestre crescendo livremente
nos prados imaginários do horizonte

De novo a força que soergue
o mar que dentro de mim murmura
mar só meu
em maré viva de poema