terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Na cidade, mas longe da cidade





Sempre canções por fazer
que, no sossego da madrugada
se transformam em melodias
inéditas e subjectivas
a música imprevista de um verso novo
assomando no postigo do momento

Na cidade, mas longe da cidade
no silêncio deste quarto resguardado
meus poemas são também as minhas grades
flores já semeadas no jardim do tempo
que dia a dia contemplo

O poema certo não tem palavras a mais